Primeira leitura do conceituado e premiado escritor valenciano Rafael Chirbes e foi amor à primeira leitura. Infelizmente a notícia da sua morte há uns dias tira-nos a esperança de que muitos outros romances deste gabarito possam surgir.
Na Margem traz-nos um protagonista amargo e desiludido que faz um balanço da sua vida, o que nos proporciona a oportunidade de relembrar a Guerra Civil Espanhola e as feridas por ela deixadas e nunca cicatrizadas, a ditadura de Franco, o boom económico da entrada de Espanha na União Europeia e por fim os anos de crise que este país, tal como o nosso, continua a atravessar. Pelo meio são abordadas as temáticas "quentes" da sociedade atual tais como a imigração, as dificuldades de integração das diferentes comunidades, a importância das novas tecnologias, o poder do materialismo, a degradação da família tradicional, etc.
Na margem do pântano, sendo que a vida é sempre pantanosa, na margem da sociedade e até da vida.
Na Margem traz-nos um protagonista amargo e desiludido que faz um balanço da sua vida, o que nos proporciona a oportunidade de relembrar a Guerra Civil Espanhola e as feridas por ela deixadas e nunca cicatrizadas, a ditadura de Franco, o boom económico da entrada de Espanha na União Europeia e por fim os anos de crise que este país, tal como o nosso, continua a atravessar. Pelo meio são abordadas as temáticas "quentes" da sociedade atual tais como a imigração, as dificuldades de integração das diferentes comunidades, a importância das novas tecnologias, o poder do materialismo, a degradação da família tradicional, etc.
Na margem do pântano, sendo que a vida é sempre pantanosa, na margem da sociedade e até da vida.
Tudo isto num romance excelentemente escrito e que desejaríamos que não terminasse, até pelo final para o qual Esteban, o protagonista septuagenário, nos foi preparando.
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