segunda-feira, 29 de agosto de 2016

O Jogador



Dostoiévski é sempre uma leitura ímpar. Este pequeno O Jogador é, mais uma vez, um grande livro. O jovem narrador conta-nos a sua experiência de vida ao passar de preceptor de uma família Russa com algum renome mas completamente falida, a jogador compulsivo. Como é habitual nos livros deste autor, os personagens são retratados de forma exímia e os seus defeitos e virtudes elevados ao expoente máximo. Não há personagens "secundários", todos os intervenientes são analisados ao pormenor e essa análise incide, como sempre, nos sentimentos exacerbados, no descontrolo e na incapacidade de tomar as próprias vidas em mãos. Em resumo o retrato de uma sociedade à deriva, à imagem destes personagens.  Mais uma pérola.

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