O segundo romance de Ana Margarida de Carvalho mantém-se fiel à sua estreia no que à qualidade da escrita diz respeito.
Um barco negreiro naufraga e os sobreviventes vêem-se encurralados num canto de praia onde o melhor e o pior de cada um vem ao de cima.
O peso que as nossas vivências têm no nosso presente, a violência psicológica e física vivida pelos náufragos e a nossa capacidade de adaptação às circunstâncias da vida são alguns dos temas em destaque, servidos por uma escrita de grande violência mas também muito poética.
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